Bem Vindo ao Blog do Ministério Altares

Nossa missão:

"... mas ide antes às ovelhas perdidas, da casa de Israel, dizendo: É chegado o Reino dos Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios;" Mateus 10. 6-8.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

EU PECO?

Como nós nos esquecemos dos juízos e estatutos bíblicos. Não é a toa que na Bíblia fala por 67 vezes para não nos esquecermos dos mandamentos, juízos e estatutos de Deus, para que “prospere, para que não perca a terra que o Senhor Teu Deus te dá, para que se multiplique, para que tudo te vá bem.”

Tome conhecimento de apenas alguns versículos:

• Deuteronômio 8:11 Guarda-te que não te esqueças do SENHOR teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos que hoje te ordeno;

• Deuteronômio 30:16 Porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir.

• 1 Reis 2:3 E guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo quanto fizeres, e para onde quer que fores.

• Levítico 20:22 Guardai, pois, todos os meus estatutos, e todos os meus juízos, e cumpri-os, para que não vos vomite a terra, para a qual eu vos levo para habitar nela.

Você pode pensar: Eu não roubo, não mato, não adultero, blá, blá, blá... Mas esquecemos de tantas coisas simples que a Bíblia, a Palavra de Deus, nos ordena. A maioria não está na lista dos mandamentos, mas são estatutos e juízos de Deus.
Quer ver um exemplo:
• Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

Quantas vezes podemos ajudar e não fazemos o bem.
Quantas vezes ouvimos os lamentos de pessoas e podemos lhes dizer o bem, e não dizemos.
Quantas vezes podemos simplesmente reter o falar mal, e o bem não fazemos.
Quantas vezes passamos por pessoas na rua que nos pedem algo para comer, e podendo fazer o bem, não o fazemos. E aqui ainda se encaixa outro texto: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” Mateus 25. 42-46.

Somos pecadores conscientes, ou por nos conformarmos com o que está à nossa volta, deixando de observar o que a Palavra da Verdade nos ensina.
O pior é que quando fazemos isso conscientemente estamos dizendo para Jesus: “Oh, todo o seu sofrimento aqui na terra, Senhor Jesus, não valeu de nada, não faz nenhuma diferença pra mim. Eu to pouco ligando para tudo que o Senhor sofreu até a Sua morte!”

Temos que fazer o possível e o impossível para saber mais o que diz nesse Livro e entende-lo em sua essência, para que possamos guardar seus mandamentos, juízos e estatutos, para não pecarmos contra o Senhor, e recebermos as promessas feitas por Ele, inclusive a de sermos seus amigos “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (Jesus).

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Verdadeira Santidade - Parte III


Os sinais que comprovam a verdadeira santidade Cl 3.1-3: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. Aqui, Paulo faz uma afirmação condicional. Ele diz que se as pessoas morreram em Cristo e com ele ressuscitaram, então necessariamente uma mudança se operou na vida delas. E essa mudança as leva a viver um novo estilo de vida, a que podemos chamar de santidade.

Cl 3.2: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. O primeiro sinal da verdadeira santidade é o anseio pelas coisas celestiais. Aquele que nasceu de novo, que vive em santidade, anseia por Deus mais do que por todas as outras coisas. Contudo, o anseio por Deus é um aspecto subjetivo, que não pode ser medido muito facilmente. Por outro lado, o anseio por Deus leva a pessoa a tomar naturalmente duas atitudes práticas, que facilmente podem ser medidas.

Cl 3.5: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria”. A verdadeira santidade, além do anseio por Deus, se expressa por meio da morte do velho homem. Aqui, Paulo enumera cinco vícios da carne, que são destruídos pelo que é santo. O primeiro vício colocado nessa lista é a prostituição, que se refere à toda relação sexual ilegal e ilícita, e portanto envolve o adultério, a fornicação (o sexo antes do casamento), a bestialidade e outras formas de relação sexual que são anti-naturais e anti-bíblicas. Aquele que vive em santidade vai matando progressivamente esse vício em sua vida.
A seguir, o apóstolo Paulo fala da impureza. Aquele que vive em verdadeira santidade se esforça para deixar de lado os maus intentos do coração, os maus pensamentos e as inclinações da carne: a pornografia, os atos libidinosos e a masturbação.
Paulo continua a lista daquilo que o santo faz morrer. Ele faz morrer a paixão lasciva, o desejo maligno e a avareza. Paixão lasciva e desejo maligno têm praticamente o mesmo sentido, e significam todo tipo de desejo que não é voltado para Deus. Assim, aquele que tem os olhos voltados para as coisas materiais está alimentando desejos malignos no coração. Essa busca por admiração pode se dar até mesmo em relação a coisas espirituais. Há pessoas que oram não porque amam a Deus, mas sim porque desejam receber a admiração de outras pessoas, que as chamam de espirituais. O mesmo pode acontecer no tocante à leitura da Bíblia e ao jejum.
O último vício enumerado por Paulo é a avareza. Nesse texto, avareza não se restringe ao amor ao dinheiro; antes, abrange todo tipo de busca do bem pessoal por egoísmo. Portanto, tudo o que a pessoa faz pensando em si mesma e não em Deus é uma forma de egoísmo. Em outras palavras, ela se coloca no lugar de Deus e, portanto, promove a idolatria. Paulo diz que aquele que vive a verdadeira santidade dia após dia mata todos esses vícios. Ele não permanece na passividade, mas sempre busca a força que Jesus lhe pode dar.

Por fim, Paulo apresenta outro sinal que comprova a verdadeira santidade.
Cl 3.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”. A verdadeira santidade se expressa por meio do revestimento de Cristo. Aquele que é santo se torna, a cada dia, mais parecido com Jesus. Paulo enumera algumas das expressões da vida de Jesus. Ele diz que a verdadeira santidade se revela na misericórdia, na bondade, na humildade, na mansidão e na longanimidade.
A misericórdia aponta para a compaixão de um ser humano para com outro. Aquele que é misericordioso nunca é acusador e nem crítico; antes, ele se oferece para ajudar e auxiliar aquele que está em situação de miséria. Por isso, ele é também bondoso.
Sem dúvida, a bondade é um reflexo da humildade que existe no coração daquele que é santo. Ele sabe que o seu coração é enganoso, e que ele não é melhor do que qualquer outra pessoa. Antes, ele reconhece que é Deus quem o sustenta; por isso, ele também é uma pessoa mansa.
A mansidão é uma característica na vida daqueles que reconhecem que suas vidas estão inteiramente nas mãos de Deus. Eles sabem que se algo não aconteceu do modo como eles esperavam, eles não devem se desanimar ou murmurar; antes, devem confiar em Deus, que faz todas as coisas de modo perfeito. Naturalmente, a mansidão conduz à longanimidade.
Aquele que é verdadeiramente santo é paciente. Ele sabe que Deus vai fazer as coisas no tempo certo; por isso, ele descansa em Deus.

Todas essas expressões existiam na vida de Jesus. Aquele que anda na verdadeira santidade as possui na sua vida, e a cada dia ele se torna mais parecido com Jesus.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Verdadeira Santidade - Parte II

A verdadeira santidade

Como se expressa a verdadeira santidade? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta de maneira muito didática. Primeiro, ele mostra como não se expressa a verdadeira santidade, e depois faz o oposto:
Cl 1.8: “Cuidado, que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. Para entendermos melhor o que Paulo está querendo dizer, é importante entendermos o significado da palavra “filosofia”. Aqui, filosofia não diz respeito aos pensamentos que excluem Deus, nem a um curso universitário. Josefo, um historiador do tempo dos apóstolos, disse: “Existem três formas de filosofia entre os judeus: os seguidores da primeira escola são chamados fariseus, os da segunda, saduceus, e os da terceira, essênios”. Assim, “filosofia”, no texto, significa qualquer tipo de conhecimento acumulado sobre Deus ou sobre qualquer outro assunto. Segundo Paulo, a verdadeira santidade não é comprovada pelo conhecimento que uma pessoa consegue acumular. Os fariseus, por exemplo, tinham um vasto conhecimento sobre Deus, mas Jesus os chamou certa vez de filhos do diabo (Jo 8.44). É impossível que algum filho do diabo apresente santidade. O próprio diabo também conhece a Escritura, mas para ele está reservado o fogo do inferno.

Paulo faz ainda um segundo alerta:
Cl 2.16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova ou sábados”. O alerta de Paulo é contra o engano promovido pela vida de devoção. Muitas pessoas imaginam-se vivendo a verdadeira santidade pelo fato de expressarem, com muita intensidade, o comportamento religioso. Nos tempos de Paulo, as pessoas imaginavam que a verdadeira santidade era evidenciada se a pessoa fizesse distinção entre alimentos e alimentos, ou se ela prezasse o comparecer a eventos religiosos. Os fariseus agiam dessa maneira, mas Jesus lhes disse: “Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois não entrais nem deixais entrar os que estão entrando! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.13,15). Mas ninguém é mais santo porque deixa de comer isso ou de beber aquilo, ou porque participa desse ou daquele evento.

Por fim, Paulo faz um último alerta:
Cl 2.18: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões”. Aqui, Paulo afirma que as experiências sobrenaturais ou místicas não são um sinal que comprova a verdadeira santidade. As pessoas ali estavam vendo e adorando anjos. Por imaginarem que Deus era inacessível, elas começaram a buscar ajuda e revelação de anjos, as tiveram. Miguel, o líder das hostes angelicais, era largamente adorado na Ásia Menor e a ele eram atribuídas muitas curas miraculosas. Com base nessas visões, muitos imaginavam-se espirituais, andando na verdadeira santidade. A essas pessoas Paulo diz não. Jesus mesmo chegou a afirmar: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).

Concluindo, Paulo diz: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria…todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.23). Apesar de parecerem sinais da verdadeira santidade, essas referidas práticas e expressões não conseguem refrear os impulsos da carne; antes, muito facilmente os promovem.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Verdadeira Santidade - Parte I


A santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)

Paulo diz: Ora, como recebestes Cristo Jesus (…). Isso se deu quando aquelas pessoas ouviram e entenderam a graça de Deus (Cl 1.6), não mediante o esforço delas mesmas ou porque eram virtuosas, cheias de qualidades ou boas em si mesmas. Elas reconheceram que seus esforços, suas virtudes, suas boas obras e seus sofrimentos não acrescentavam nada para sua salvação; por isso, desistiram de tentar fazer alguma coisa e se entregaram completamente a Deus, mesmo vazias, derrotadas e frustradas consigo mesmas, porém confiantes de que se elas não puderam fazer nada para conquistar a salvação, Deus era poderoso para salvá-las. A salvação, portanto, caracteriza-se por um ato de entrega e de confiança no amor e na provisão de Deus. Só recebe a Cristo aquele que se esvazia de si mesmo, entregando-se completamente a Deus.
O texto continua, dizendo: Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele (…). Paulo fala aqui sobre dois processos que acontecem na vida do cristão: salvação e santificação. A salvação vem pela graça. E a santificação vem da mesma forma, segundo o texto. Portanto, é a graça de Deus que nos salva e nos santifica.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Filhos amados, filhos preparados


O mundo hoje expõe os nossos filhos a muito mais riscos do que algumas décadas atrás. Também pensa assim? Vamos falar sobre isso?

Nunca os nossos adolescentes se viram expostos a tantos perigos: o acesso às drogas ficou mais fácil, é maior a possibilidade do sexo pré-conjugal e ainda a violência nas ruas, as gangues, as músicas erotizadas, a Aids e tantas outras coisas.

Como é difícil para um adolescente negar tantas propostas e fugir às pressões de um mundo tão sedutor como o nosso...

Aqueles, porém, que se sentem amados de verdade, estimados emocionalmente e desfrutaram da presença física do pai, especialmente na primeira infância, terão mais condições de recusar as propostas vazias de gratificações imediatas, ao cruzar regiões difíceis desta vida.

As vozes e o olhar terno de aprovação do pai inibem a busca por aplausos e olhares de aprovação dos outros. Isso, porque a criança ou o adolescente que se sente amado de verdade pelo pai não necessitará de gestos e comportamentos “espetaculares” para chamara a atenção ou para legitimar-se, autenticar-se e satisfazer à sua necessidade de pertencimento, aprovação e aceitação.

O filho que se sente amado, acolhido e suprido em sua necessidade básica de pertencimento e amor profundo, tem aí o bastante.

domingo, 4 de abril de 2010

A Verdadeira Pascoa


Dificilmente, nesses últimos dias, alguém pode dizer que não tomou contato com a comemoração da Páscoa ou com algum assunto ou fato relacionado com essa celebração.

Do chamado feriadão da Páscoa aos populares ovos de chocolate encontrados em cada esquina ou porta de comércio, dos presentes, que o comércio procura incentivar as trocas e das celebrações litúrgicas da Paixão e Ressurreição de Cristo, tudo nessa época parece estar ligado à Páscoa.

Porém, quase ninguém sabe o verdadeiro significado e origem desta celebração; se a festa é genuinamente cristã ou apenas recepcionada pela cristandade, havendo quem não faça sequer referência religiosa a esta tão célebre festividade.


Origens e Significado Originais da Páscoa

A celebração da Páscoa tem sua origem no povo judeu antigo, quando para marcar um dos acontecimentos mais significativos de sua existência, instituiu-se um ritual cuja finalidade era trazer à memória deste povo este importante evento de sua história, há aproximadamente 1230 anos a.C.

Originalmente, a festa da Páscoa era tratada como uma celebração individual, porém, com o passar do tempo passou a ser observada em combinação com a Festa dos Pães Asmos, dada a coincidência das datas de comemoração e significados, ambos relacionados a partida do povo judeu para do Egito.

Deixando, portanto, de lado os ovos de chocolate, os presentes, o comércio e tantas outras tradições estranhas à verdadeira Páscoa, busquemos na Bíblia aspectos fundamentais que nos forneçam informações seguras sobre a origem, a prática, o sentido e as implicações desta celebração para a cristandade.


A Concepção da Páscoa

Tanto a Páscoa quanto a Festa dos Pães Asmos segundo a narrativa bíblica, foram concebidos por Deus. Em Êxodo 12, vemos que não houve qualquer participação humana na instituição do rito.

A Páscoa é, portanto, projeto de Deus.

Sentido Original

Segundo Êx. 12 e 13 e Deut. 13 e 16, vemos claramente, que a Páscoa está ligada aos atos libertadores de Deus em relação ao povo de Israel então em cativeiro no Egito. Três idéias podem ser destacadas sobre o sentido verdadeiro e original da Páscoa:

Libertação do povo de Deus (Israel) do cativeiro de 430 anos em terras do Egito (Ex. 12:40-42; 23:15 e Deut. 116:1).

Libertação do povo da aflição sofrida no Egito (Deut. 16:1-3).

Libertação do povo de Deus da ação do Anjo Destruidor que matou a todos os primogênitos do Egito (Ex. 12:27).

As ervas amargas.

simbolizavam os sofrimentos e dificuldade do povo no cativeiro.

Os pães asmos ou ázimos

pão sem fermento, chamado de “pão da miséria e da aflição”

não podia ser consumido nem possuído fermento nas casas, do dia 14 até o dia 21, sob pena de morte.

lembrava que na noite da saída do Egito não houve tempo para levedar as massas para os pães, pois o povo saiu “às pressas”.

A Páscoa e o Cristianismo

A Páscoa, como vimos, instituída por Deus para fazer memória dos seus atos salvíficos na história do povo de Israel, no início foi uma festa familiar, presidida pelo pai de família, porém com o passar do tempo tornou-se uma celebração litúrgica oficial realizada exclusivamente no templo em Jerusalém e afinal, com o advento do cristianismo foi incorporada pela cristandade como uma celebração que aponta e memoriza a ação libertadora de Cristo para o seu Novo Israel, a Igreja de Cristo – ação libertadora da morte e do pecado, assumindo cada ingrediente tradicional do rito um sentido próprio e atualizado.

Os pães asmos e as ervas amargas – lembra-nos que éramos escravos do mundo e do senhor do mundo – éramos alienados e estrangeiros, mas Deus liberta definitivamente de nossas aflições e sofrimento.

O Cordeiro PascalJesus Cristo é identificado como o cordeiro pascal, cujo sangue derramado livra-nos da morte e abre-nos caminho, para a saída definitiva, da terra da servidão para a liberdade (Jo. 1:29; I Cor. 5:7 e I Pedro 1:19)

A Páscoa antiga marcou a libertação do povo de Deus, de sua aflição e escravidão no Egito hoje marca as ações libertadoras de Deus – através de Seu Filho, Jesus, com sua Paixão, Morte e Ressurreição – livrando-nos do sofrimento, da escravidão e da morte.


De Rev. Luiz Pereira de Souza - Igreja Presbiteriana Independente de Vila Carrão